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15/Set/2021

Futuros em baixa com dólar mais forte ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (14/09). O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. As perdas foram limitadas pelo desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 1%. O derivado, por sua vez, passou por um movimento de correção, depois de ter recuado em quatro das cinco sessões anteriores e acumulado perda de 5,1% no período.

O vencimento novembro da oleaginosa cedeu 2,25 cents (0,18%), e fechou a US$ 12,82 por bushel. Apesar da queda, o mercado está sobrevendido e isso pode dar suporte às cotações. De acordo com levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) publicado na sexta-feira (10/09), fundos de investimento reduziram sua posição líquida comprada em 17,5% na semana até 7 de setembro, de 65.817 para 54.300 lotes, o menor nível desde agosto do ano passado. Na segunda-feira (13/09), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 57% da safra de soja do país apresentava condição boa ou excelente até o dia 12 de setembro, sem variação ante a semana anterior.

Da safra, 38% tinham queda de folhas, em comparação a 35% um ano antes e 29% na média de cinco anos. Traders aguardam agora o relatório trimestral de estoques do USDA, que será divulgado no fim deste mês. O documento costuma causar volatilidade nos mercados de grãos. Se o relatório não mostrar um aumento considerável dos estoques, isso pode dar algum impulso aos preços. O USDA elevou sua estimativa para os estoques de soja ao fim de 2020/2021 de 4,35 milhões de toneladas para 4,76 milhões de toneladas. Apesar do aumento, o nível ainda é o mais baixo dos últimos sete anos.