13/Set/2021
Segundo a Bolsa de Cereais de Rosário, os produtores da Argentina devem colher 48,8 milhões de toneladas de soja na safra 2021/2022, leve recuo ante a estimativa anterior de 49,0 milhões de toneladas. Houve uma pequena mudança de alguns agricultores para o milho que estaria mais lucrativo. A safra de milho de 2021/2022 do país está estimada entre 55 milhões e 56 milhões de toneladas, uma leve alta ante a previsão anterior, de 55 milhões de toneladas.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires afirmou que espera chuvas na próxima semana, com até 25 milímetros em algumas áreas do cinturão agrícola central, e alertou sobre possíveis geadas em áreas produtoras no oeste e no sul. A Argentina é um principal fornecedor global de trigo, o segundo maior exportador de milho do mundo e principal exportador de óleo e farelo de soja.
Entretanto, alguns produtores recentemente optaram por milho ao invés da soja, para mitigar danos de um clima seco e aproveitar maiores lucros. A área plantada com soja em 2021/2022 provavelmente será de 16,2 milhões de hectares, corte de 200 mil hectares de área plantada indicada na previsão anterior, para um total de 700 mil hectares a menos que na temporada passada. O plantio está previsto para começar em outubro.
As atuais margens de lucro da soja são menores do que as do milho, e houve uma queda na produtividade devido à estiagem, assim como uma maior carga tributária sobre as oleaginosas. As exportações de soja pagam uma taxa de 33%, enquanto os embarques de óleo e farelo de soja estão sujeitos a uma taxa de 31%. O imposto sobre as exportações de milho é substancialmente mais baixo, em 12%. Fonte: Money Times. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.