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19/Ago/2021

Futuros têm baixas acompanhando o óleo de soja

Os futuros de soja fecharam em baixa nesta quarta-feira (18/08) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu 1%. O derivado, por sua vez, acompanhou o óleo de palma, que recuou em meio a preocupações com a demanda por causa do surgimento da variante delta do novo coronavírus. Os dois óleos vegetais são concorrentes em alimentação e na fabricação de biodiesel.

O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras, também pesou sobre os contratos. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 8,25 cents (0,61%) e fechou a US$ 13,53 por bushel. As perdas foram limitadas por nova venda avulsa de soja norte-americana. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) exportadores relataram venda de 131 mil toneladas de soja para a China.

Esta foi a décima sessão consecutiva com anúncio de vendas avulsas da oleaginosa. No período, o volume totalizou 2,304 milhões de toneladas, sendo 982 mil toneladas para a China e 1,322 milhão de toneladas, para destinos não revelados. A expedição de safra Pro Farmer Crop Tour informou que a contagem de vagens em Indiana ficou em 1.239,72 por jarda quadrada (1 jarda quadrada = 0,836 metro quadrado), recuo de 3,2% ante o número do ano passado e 5,8% acima da média dos últimos três anos.

A safra de soja é forte, mas não impressionante. Em Nebraska, a contagem foi de 1.226,43 vagens por jarda quadrada, 5,5% menor que a de um ano atrás e 3,4% abaixo da média das três safras anteriores. Técnicos relataram que as lavouras da oleaginosa estão saudáveis e fortes neste momento, por causa do uso generalizado de irrigação nos campos. Apesar disso, a soja ainda depende da chegada de novas chuvas em momentos cruciais para manter essa visão otimista.