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18/Ago/2021

Futuros em queda acompanhando o trigo e o óleo

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta terça-feira (17/08). O mercado foi pressionado em parte pela queda expressiva do trigo, que pode levar fundos que investem em commodities a vender posições. O desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 1%, também influenciou os negócios. O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 6,75 cents (0,49%), e fechou a US$ 13,61 por bushel. Os preços caíram apesar da demanda contínua pela soja produzida nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores relataram vendas de 198 mil toneladas de soja para a China e de 132 mil toneladas para destinos não revelados.

Esta foi a nona sessão consecutiva com anúncio de vendas avulsas da oleaginosa. No período, o volume totalizou 2,173 milhões de toneladas, sendo 851 mil toneladas para a China e 1,322 milhão de toneladas, para destinos não revelados. A piora da qualidade das lavouras norte-americanas também limitou as perdas. Na segunda-feira (16/08), o USDA informou que 57% da safra de soja apresentava condição boa ou excelente até o dia 15 de agosto, queda de 3% ante a semana anterior. Na época correspondente do ano passado, essa parcela era de 72%.

A expedição de safra Pro Farmer Crop Tour percorreu na segunda-feira (16/08) lavouras em Ohio e Dakota do Sul. A contagem de vagens de soja em Ohio ficou em 1.195,4 por jarda quadrada (1 jarda quadrada = 0,836 metro quadrado), alta de 3,4% ante o número do ano passado e de 13,2% ante a média das últimas três temporadas. Em Dakota do Sul, a contagem foi de 996,86 vagens por jarda quadrada, 20,3% menor do que a de um ano atrás e 3,8% inferior à média dos últimos três anos. Apesar da baixa contagem de vagens em Dakota do Sul, há potencial de uma boa safra no Estado. Obviamente, está um pouco mais seco, mas a soja está adiantada.