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04/Ago/2021

Futuros em queda com melhora na safra dos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em queda nesta terça-feira (03/08), refletindo a melhora da qualidade das lavouras nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 60% da safra apresentava condição boa ou excelente até o dia 1º de agosto, melhora de 2% ante a semana anterior. Os dados pegaram o mercado de surpresa. Passados esses números, o mercado vai voltar a se concentrar no clima e na demanda externa diária. O vencimento novembro da oleaginosa caiu 33,75 cents (2,49%) e fechou a 13,19 por bushel.

Segundo a meteorologia, há chances de chuva no fim da semana no noroeste do Meio Oeste dos Estados Unidos, uma das regiões mais castigadas pela estiagem. No norte das Grandes Planícies, chuvas esparsas devem trazer alívio para algumas áreas que estão mais secas, principalmente Dakota do Norte. O desempenho da soja nesta terça-feira (03/08) parece sugerir que traders estão dispostos a remover gradualmente o prêmio de risco climático das cotações. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras, também pesou sobre os contratos.

O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. A área plantada com soja na safra 2021/2022 do Brasil deve crescer 4,01%, para 40,118 milhões de hectares, ante 38,570 milhões de hectares estimados na safra anterior. A produtividade média prevista é de 3,57 toneladas por hectare, ante 3,52 toneladas por hectare estimadas para o ciclo 2020/2021, considerando um clima "dentro da normalidade". Com isso, o potencial produtivo da safra 2021/2022 do Brasil é de 143,334 milhões de toneladas, 5,60% acima dos 135,731 milhões de toneladas da temporada anterior.