03/Ago/2021

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta segunda-feira (02/08). O mercado foi influenciado pelo avanço do trigo e do milho, que pode levar fundos que investem em commodities a recomprar posições. Os ganhos também foram sustentados pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.

O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 4,25 cents (0,31%) e fechou a U$S 13,53 por bushel. A alta foi limitada pelo clima mais favorável em regiões de cultivo dos Estados Unidos e pelo recuo do óleo de soja. Segundo a meteorologia, choveu na sexta-feira (30/07) e no sábado (31/07) no sudoeste do Meio Oeste dos Estados Unidos, inclusive em boa parte do oeste e do sul de Iowa. Nesta semana, a expectativa é de pouca umidade, mas as temperaturas serão amenas, o que deve ajudar a aliviar o estresse das lavouras nas áreas mais secas.

No norte das Grandes Planícies, a previsão é de chuvas esparsas, mas que devem trazer algum alívio, principalmente em Dakota do Norte. O clima em agosto se torna um fator muito mais importante no desenvolvimento da soja. Em alguns dos últimos anos, as condições em agosto chegaram a alterar o tamanho final da safra. Além disso, a colheita deve começar neste mês no Sul dos Estados Unidos e isso deve dar ao mercado uma ideia do potencial produtivo, além de ajudar a recompor os estoques.