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02/Ago/2021

Futuros sofrem queda com ajustes de final de mês

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em queda na sexta-feira (30/07), pressionados por ajustes de fim de mês. O mercado também foi influenciado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2%, e pelo fortalecimento do dólar ante o Real. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas do Brasil, que é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O vencimento novembro da oleaginosa caiu 28,50 cents (2,07%) e fechou a US$ 13,49 por bushel. Em julho, acumulou perda de 3,56%.

A produção brasileira de soja na safra 2021/2022, que começa a ser semeada em setembro, deve registrar aumento de área pelo 15º ano consecutivo, passando de 39,05 milhões de hectares na temporada 2020/2021 para 40,57 milhões de hectares, representando aumento de 4%. A princípio, a produção potencial de soja em 2021/2022 é de 144,06 milhões de toneladas. Em caso de confirmação, esse volume médio seria 5% superior aos 136,96 milhões de toneladas da safra recorde colhida neste ano. A expectativa de clima um pouco mais favorável em algumas áreas dos Estados Unidos também pesou sobre as cotações.

Segundo a meteorologia, a previsão de chuvas no oeste do Meio Oeste deve beneficiar boa parte de Iowa. No entanto, áreas no noroeste, particularmente o sul e o oeste de Minnesota, continuam secas. As temperaturas em todo o Meio Oeste devem ser mais amenas nesta semana. Mesmo assim, com a incerteza sobre o clima em agosto, poderia se esperar um melhor desempenho da soja. Alguns relatos indicam que a condição das lavouras nas Dakotas é muito ruim, e que a situação é muito melhor no leste do Meio Oeste. A dúvida é sempre se as regiões muito boas vão compensar as regiões ruins.