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26/Jul/2021

Futuros caem com fracas vendas dos EUA à China

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (23/07). O mercado foi novamente influenciado por dados que mostraram enfraquecimento da demanda chinesa pelo grão norte-americano. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 10,50 cents (0,77%) e fechou a US$ 13,51 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam 62 mil toneladas de soja da safra 2020/2021 na semana encerrada em 15 de julho. O volume é 22% inferior à média das quatro semanas anteriores.

Para a temporada 2021/2022, foram vendidas 176,3 mil toneladas. A China comprou apenas 6 mil toneladas do volume total, de 238,3 mil toneladas. As margens de esmagamento de soja na China continuam negativas, o que pode inibir a demanda. Além disso, afirmou, o país asiático continua focado na importação de soja brasileira. Na sexta-feira (23/07), o USDA disse que exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 100 mil toneladas de soja para o México, o que impediu uma queda mais acentuada dos preços. As perdas também foram limitadas pelo clima desfavorável em algumas regiões de cultivo dos Estados Unidos.

Segundo a meteorologia, o tempo continua quente e predominantemente seco no noroeste do Meio Oeste e no norte das Grandes Planícies. A safra de soja ainda tem pela frente o mês de agosto, considerado o mais crítico para determinar o rendimento das lavouras. A oeste do Rio Mississippi, onde estão mais de 40% da área plantada com soja, as condições até agora têm ficado abaixo do ideal. Nas Dakotas e em Minnesota, onde se encontra cerca de 15% da área de soja, as condições têm sido completamente terríveis.