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15/Jul/2021

Produtor tem resultados positivos no 1º semestre

Os produtores brasileiros obtiveram resultados positivos no primeiro semestre de 2021. A conclusão leva em conta a combinação dos principais indicadores da saúde financeira dos produtores: preços médios praticados, lucratividade e rentabilidade financeira. Quanto aos preços, as médias em reais observadas nos primeiros seis meses do ano estão acima das observadas em igual momento de 2020. Em cinco dos principais locais de negociação do País, os preços em reais ficaram de 75% a 85% superiores a igual período do ano passado. Como as cotações vêm subindo de forma gradativa e quase linear, o fluxo de comercialização também avança nesse ritmo, com os produtores aproveitando bem cada pico de preços.

A estimativa é de que 80% da produção brasileira estaria comercializada até 2 de julho. Por conta dessa alta geral nas cotações dos produtos alternativos na safra de verão (1ª safra 2020/2021), o impacto favorável da variável preço nos próximos meses sobre a decisão dos produtores em seguir aumentando a área de soja será decisivo, mas apenas em termos de amplitude da alta, pois não há dúvidas de que a área de soja vai aumentar de novo. Com relação à lucratividade bruta, que compara receita obtida com custo de produção, o setor teve resultado positivo pelo 15º ano consecutivo, com melhoras consideráveis sobre o ano que passou e basicamente sem chances de reversões até o final do ano.

Os preços médios em Reais elevados e a safra com excelentes produtividades contribuíram para o desempenho, limitado apenas pelo aumento nos custos de produção. Quanto à rentabilidade financeira, a temporada vem apresentando performance positiva para a soja, embora abaixo da obtida em igual período de 2020. Guardar a soja para vender mais tarde foi uma boa opção para o produtor entre janeiro e junho deste ano, quando começou a perder força. A média de rentabilidade da soja no Brasil acumulou ganho real (já descontada a inflação) de 3,6% entre janeiro e junho de 2021. Em igual momento de 2020, o ganho na média brasileira havia sido de 19,5%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.