09/Jul/2021

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) lançou, na quarta-feira (08/07) documento técnico para rebater "equívocos" acerca do biodiesel brasileiro. O objetivo do material é esclarecer informações sobre aspectos de qualidade e uso do produto no Brasil e no mundo e mostrar equívocos decorrentes da falta de conhecimento sobre suas propriedades. O documento reforça que vários países além do Brasil usam biodiesel misturado ao diesel mineral fóssil. A Argentina usa B10, enquanto o mercado europeu B7. Os Estados Unidos possuem legislações próprias dependendo do Estado, podendo chegar a 20%.

A Malásia implementará o B20 este ano (2021). Na Europa, os países usam até o B7 por indisponibilidade de matéria-prima para produção. A Europa administra escassez de oferta, o oposto do Brasil, que produz em abundância as matérias-primas através da agroindústria. O biodiesel brasileiro é plenamente capaz de atender à demanda crescente por um produto renovável, sustentável e pode ser adicionado ao diesel na proporção de 15% até março de 2023.

O biodiesel é o biocombustível do ciclo diesel com o melhor custo-benefício para a sociedade. É significativamente mais barato do que os outros biocombustíveis para a substituição do diesel mineral e, portanto, tem o menor custo de redução das emissões de CO2eq. O documento trata também de questões relacionadas às boas práticas de armazenagem e distribuição de combustíveis para evitar danos a peças de bombas de combustível e a motores e tanques. Segundo o documento, os tanques devem ser limpos, no mínimo, a cada cinco anos, assim como os tanques dos caminhões transportadores de combustível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.