25/Jun/2021

Os preços da soja seguem recuando no mercado brasileiro, com a queda dos futuros em Chicago e do dólar no Brasil. O dólar emendou a quarta baixa consecutiva nesta quinta-feira (24/06), ameaçando agora o suporte psicológico de R$ 4,90 e fechando no menor patamar em mais de um ano, repercutindo as sinalizações de juros mais altos emitidas pelo Banco Central e o ambiente externo positivo que empurrou Wall Street a novos recordes. O dólar à vista caiu 1,16%, a R$ 4,9062. É o menor patamar desde 9 de junho de 2020. Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (24/06), pressionados pelo clima mais úmido no Meio Oeste dos Estados Unidos. Chuvas intensas estão previstas para o Meio Oeste nos próximos cinco dias. O aumento das chuvas diminui as preocupações com uma possível queda do rendimento por causa do clima seco em algumas áreas. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 8,50 cents (0,65%) e fechou a US$ 12,91 por bushel.

Em Mato Grosso, na região de Sinop, as negociações envolvendo soja não estão avançando porque os preços indicados por compradores estão recuando. As fábricas indicam R$ 138,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 de julho. Quanto à soja da safra 2021/2022, tradings indicam R$ 125,00 por saca de 60 Kg, para retirada em fevereiro do ano que vem e pagamento em março. No Rio Grande do Sul, na região de Vacaria, a negociação é lenta no disponível. Os compradores indicam R$ 147,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 13 de julho. Posto na região de Passo Fundo, a indicação é de R$ 147,50 por saca de 60 Kg, para entrega imediata e pagamento em agosto. No Porto de Rio Grande, a indicação é de R$ 153,50 por saca de 60 Kg, para entrega imediata e pagamento em 30 de julho. Para a safra 2021/2022, há registro de negócios a R$ 138,00 por saca de 60 Kg, para retirada em março de 2022 e pagamento em 31 de maio na região de Vacaria.