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22/Jun/2021

China eleva compras dos EUA com queda no preço

O recuo expressivo nos preços da soja na Bolsa de Chicago no dia 17 de junho, em que o contrato de novembro foi negociado no nível mais baixo desde o final de março, pode ter sido considerado uma oportunidade de compra pelo mercado. Não parece uma coincidência que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou na sexta-feira (18/06) que oito carregamentos de soja (pelo menos 480 mil toneladas) foram vendidos a órgãos estatais na China, a maior compra do país asiático em mais de quatro meses. Os grãos devem ser despachados em outubro para o gigante asiático. Os embarques de grãos do Brasil para a China têm sido altos nos últimos tempos, acima de tudo por razões sazonais.

O movimento observado agora reflete os atrasos iniciais na colheita e no carregamento no Brasil causados pelas chuvas. As autoridades aduaneiras da China informaram que as importações brasileiras de soja, no mês de maio, aumentaram 82% no comparativo mensal, para 9,23 milhões de toneladas, o que é quase igual ao volume total de importação mensal. No começo de junho, as autoridades informaram que 9,61 milhões de toneladas da commodity haviam sido importadas em maio. O volume exportado foi 2,5% acima do ano a ano e 29% a mais do que o registrado em abril.

Em uma base cumulativa ao longo dos primeiros cinco meses do ano, no entanto, os Estados Unidos lideram as vendas. Foram 21,5 milhões de toneladas de soja de origem norte-americana importadas pela China, mais do que o dobro de igual período do ano passado. No Brasil, foram 15,7 milhões de toneladas, após 22 milhões de toneladas no ano passado. A mudança na proporção se deve, em parte, ao acordo de “Fase 1” entre os Estados Unidos e a China. A decisão resolveu a disputa comercial que havia causado o colapso das exportações dos Estados Unidos para a China na temporada 2018/2019. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.