10/Jun/2021
A Embrapa apresentou à Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o seu Programa Soja Baixo Carbono (SBC). A proposta é criar em dois anos uma metodologia brasileira com base em protocolos científicos validados internacionalmente. A ideia é ajudar o produtor a certificar a soja que foi produzida com baixa intensidade de emissão de carbono.
Segundo a Embrapa Soja, o programa busca critérios para medir a contribuição de técnicas de manejo empregadas pelo produtor no cultivo de soja na mitigação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs). Além de realizar o balanço das emissões dos gases, o SBC vai promover ainda mais a conservação do solo e da água, o uso racional de defensivos, o aumento da eficiência de uso de fertilizante e o incentivo ao uso de bioinsumos. Com isso, haverá redução de custos, do impacto ambiental e aumento de produtividade. A certificação será voluntária, mas é preciso envolver o máximo de produtores possível. Quantificar e expor a sustentabilidade da soja brasileira para o mercado internacional é um tema fundamental.
O Brasil não tem que seguir o que os outros players estão fazendo, mas escolher o caminho da liderança. Apesar de a Embrapa Soja estar coordenando o processo, a construção da metodologia do Programa SBC envolverá diversos atores da cadeia produtiva da soja. Depois dessa etapa, vem o desenvolvimento de protocolos de certificação por meio de parcerias com órgãos certificadores reconhecidos internacionalmente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.