22/Abr/2021
Mesmo com a adoção isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para a importação de soja, milho e derivados da oleaginosa até o fim do ano, as importações devem continuar sendo pontuais, em virtude da colheita recorde em 2020/2021. Eventuais volumes pontuais a serem importados devem continuar centrados no Mercosul. Vai depender de quanto restrita será essa entressafra. Se for restrita como foi no fim de 2020, há possibilidade de importações maiores.
No ano passado, o Brasil importou 1,026 milhão de toneladas do complexo soja. Quanto à possibilidade de maior volume de importações de origens de fora do bloco, o custo logístico é um entrave para aquecimento dessas compras, além dos elevados preços dos Estados Unidos, que poderiam ser uma alternativa de abastecimento.
A tendência é que o Brasil continue importando oleaginosa das origens tradicionais do Mercosul, como Uruguai e Paraguai. É preciso observar como serão os próximos meses e como estarão os estoques de soja em outros países da América do Sul. Caso os estoques fiquem baixos também em outros países, isso pode beneficiar a compra de maior volume de fora do bloco. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.