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23/Mar/2021

Futuros de soja fecham próximos da estabilidade

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago recuperaram perdas e fecharam quase estáveis nesta segunda-feira (22/03). O vencimento maio ganhou 1,25 cent (0,09%) e fechou a US$ 14,17 por bushel. O mercado foi pressionado inicialmente pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.

Traders também liquidaram posições compradas em antecipação aos relatórios de intenção de plantio e trimestral de estoques, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica na próxima semana. No mês passado, durante o Fórum de Perspectivas Agrícolas, o USDA projetou uma área de soja de 36,42 milhões de hectares neste ano, o que representa aumento de 2,79 milhões de hectares em relação ao ano passado.

Embora os relatórios só saiam em 31 de março, não há muitos motivos para os traders esperarem até o último minuto para ajustar posições. Esses fatores, porém, foram contrabalançados pelo desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 4%. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelos estoques na China, que vêm diminuindo e já atingiram o menor nível em três anos. Os volumes de esmagamento de soja estão se desacelerando e isso está levando à redução da produção de óleo de soja.

Embora o governo chinês diga que os surtos mais recentes de peste suína africana (PSA) estão sob controle, a taxa de esmagamento não indica um plantel em crescimento. Dados na semana passada mostraram que a China importou 230 mil toneladas de óleo de soja no primeiro bimestre deste ano, 106,7% a mais do que em igual período do ano passado. O Rabobank estimou em relatório que a safra de soja do Brasil deve alcançar 133 milhões de toneladas.