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12/Mar/2021

Futuros em leve alta acompanhando óleo de soja

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta quinta-feira (11/03). O mercado foi influenciado pelo desempenho do óleo de soja, que subiu 2%. O derivado, por sua vez, foi sustentado pelo avanço do petróleo, que faz com que refinarias nos Estados Unidos tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O derivado também acompanhou a alta do óleo de palma, que é seu concorrente em alimentação e na produção de biodiesel. O vencimento maio da soja em grão subiu 3,75 cents (0,27%) e fechou a US$ 14,13 por bushel. O recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas brasileiras, também deu algum suporte aos preços. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.

Chuvas em áreas centrais do Brasil, que estão atrapalhando a colheita de soja, contribuíram para os ganhos. Apesar dos atrasos na colheita, a perspectiva é de uma safra recorde no Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou nesta quinta-feira (11/03) a estimativa para a produção de soja no País em 2020/2021, para 135,13 milhões de toneladas. Em fevereiro, a previsão era de 133,8 milhões de toneladas. A nova projeção representa aumento de 8,2% ante o volume colhido em 2019/2020, de 124,84 milhões de toneladas.

Dados de vendas externas dos Estados Unidos não tiveram grande impacto sobre os preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 350.600 toneladas de soja da safra 2020/2021, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 4 de março. O volume representa alta de 32% ante a semana anterior, mas queda de 5% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2021/2022, foram vendidas 213.200 toneladas.