ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

01/Mar/2021

Futuros em queda com desaceleração da demanda

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa na sexta-feira (26/02). A queda foi motivada em parte por sinais de desaceleração da demanda pelo grão produzido nos Estados Unidos. Na quinta-feira (25/02), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 167.900 toneladas de soja da safra 2020/2021 na semana encerrada em 18 de fevereiro. O volume representa queda de 63% ante a semana anterior e de 72% em relação à média das quatro semanas anteriores.

Para a safra 2021/2022, foram vendidas 70.800 toneladas. A China comprou apenas 66 mil toneladas do volume total, de 238.700 toneladas, devido ao feriado do Ano Novo Lunar no país. O vencimento maio da oleaginosa cedeu 3,25 cents (0,23%) e fechou a US$ 14,04 por bushel. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras, também pesou sobre os contratos. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. Os negócios também foram influenciados por ajustes de posição antes do fim do mês.

Em março, a expectativa do mercado estará concentrada no relatório de intenção de plantio do USDA, que será divulgado no fim do mês. Durante o Fórum de Perspectivas Agrícolas, a agência informou que a área de soja deve aumentar 2,79 milhões de hectares em relação à temporada anterior, para 36,4 milhões de hectares. O número é bastante próximo do recorde estabelecido em 2017, quando agricultores semearam 36,5 milhões de hectares com soja. Atrasos na colheita no Brasil impediram uma queda mais acentuada dos preços.