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25/Fev/2021

Chicago sobe com clima adverso na América do Sul

Os futuros de soja fecharam em alta nesta quarta-feira (24/02) na Bolsa de Chicago, refletindo o clima adverso na América do Sul. O tempo seco na Argentina vem aumentando o estresse das lavouras, enquanto chuvas na Região Centro-Oeste do Brasil estão atrasando a colheita. Segundo a meteorologia, a previsão é de chuvas em áreas centrais e do Norte do País, embora menos distribuídas do que nas duas semanas anteriores. Em áreas centrais da Argentina, a expectativa é de clima quente e seco nos próximos dias.

O vencimento maio da oleaginosa subiu 17,25 cents (1,22%) e fechou a US$ 14,25 por bushel. Para alguns analistas, a alta foi motivada em parte pela necessidade de racionamento da demanda, tendo em vista a perspectiva de aperto dos estoques nos Estados Unidos. No começo deste mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou os estoques domésticos ao fim da temporada 2020/2021 em 3,27 milhões de toneladas, o menor nível em sete anos.

Para 2021/2022, o USDA projetou na semana passada um volume de 3,95 milhões de toneladas, também um dos menores dos últimos anos. Para outros analistas, fundos de investimento estão adicionando posições compradas com base em fatores técnicos. Os ganhos também foram sustentados pelo desempenho do óleo de soja, que avançou mais de 3%. O derivado, por sua vez, foi influenciado pela alta do petróleo, que faz com que refinarias nos Estados Unidos tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.