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17/Dez/2020

Futuros de soja devolvem ganhos e fecham estáveis

Os futuros de soja devolveram ganhos e fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (16/12) na Bolsa de Chicago, interrompendo uma sequência de três sessões de valorização. O vencimento janeiro da oleaginosa perdeu 0,50 cent (0,04%) e fechou a US$ 11,83 por bushel, após ter acumulado alta de 2,73% nos três pregões anteriores. O mercado foi influenciado inicialmente pelo desempenho do farelo de soja, que subiu mais de 1%.

A alta do derivado, por sua vez, reflete a greve de inspetores de grãos e de trabalhadores de esmagadoras de soja na Argentina. A greve já dura uma semana e paralisou as atividades nos portos do país, o maior exportador mundial de farelo. Incertezas relacionadas ao clima na América do Sul também deram suporte aos preços durante boa parte da sessão. No Brasil, chuvas isoladas nos últimos dias em áreas centrais e da Região Sul do País melhoraram um pouco a umidade do solo.

No entanto, a cobertura foi mínima. Até este fim de semana, a expectativa é de chuvas moderadas na Região Sul. Em áreas centrais e da Região Norte, a previsão é de clima mais úmido a partir do fim de semana. Na semana que vem, o clima na Região Sul pode ficar mais seco. Na Argentina, chuvas mais distribuídas são esperadas na sexta-feira (18/12) e no sábado (19/12). Essas chuvas serão importantes, já que a previsão é de clima mais seco na semana que vem.

Áreas no oeste do país podem apresentar mais sinais de estresse. Esses fatores, porém, foram contrabalançados pela expectativa de redução das vendas externas dos Estados Unidos. Os dados serão divulgados nesta quinta-feira (17/12) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A queda das vendas tem sido motivada principalmente pela ausência da China. No entanto, é provável que o país asiático terá de continuar comprando soja, para alimentar seu crescente plantel de suínos.