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15/Dez/2020

Futuros em alta com as chuvas escassas no Brasil

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira (14/12), com chuvas abaixo do esperado em regiões de cultivo da América do Sul no último fim de semana. Se os problemas na safra da região persistirem, o que parece provável, isso pode aumentar as exportações norte-americanas e resultar em estoque ainda mais apertado ao fim de 2020/2021.

Segundo a meteorologia, a previsão é de poucas chuvas em Mato Grosso nos próximos dias e de clima predominantemente seco na Argentina até quinta-feira (17/12). O vencimento janeiro da oleaginosa subiu 9,00 cents (0,78%) e fechou a US$ 11,69 por bushel. Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que o estoque de soja no país deve somar 4,76 milhões de toneladas ao fim da temporada 2020/2021, o que seria o menor volume desde 2013/2014.

O desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 1%, também deu suporte às cotações do grão. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo avanço do óleo de palma. Os preços do óleo de palma vêm reagindo à menor oferta da Malásia e da Indonésia, em meio à escassez de mão de obra por causa da pandemia de Covid-19. Os dois óleos vegetais são concorrentes em alimentação e na fabricação de biodiesel.

O USDA informou nesta segunda-feira (14/12) que 2,369 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 10 de dezembro, queda de 8,4% ante a semana anterior. Apesar da pequena queda, o número representa aumento significativo em relação ao volume registrado um ano antes. Do total, 1,55 milhão de toneladas tinham como destino a China.