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08/Dez/2020

China: importação de soja segue em crescimento

De acordo com dados divulgados pelas autoridades aduaneiras da China, o país importou 9,6 milhões de toneladas de soja em novembro, 16% a mais do que há um ano e 10% a mais do que em outubro. Embora não tenham sido revelados os detalhes sobre a origem da soja, a proporção de encomendas aos Estados Unidos deve ter aumentado. Embora a soja brasileira tenha predominado nos últimos meses, os pedidos elevados da China aos Estados Unidos, após o acordo da “Fase 1”, estão só agora sendo processados.

O Brasil informou na quinta-feira (03/12) que exportou apenas 1,47 milhão de toneladas de soja em novembro, o que é 30% do volume de novembro passado. E a temporada de entregas está chegando ao fim. As exportações de soja brasileira permaneceram em níveis anormalmente altos para esta época nos últimos dois anos porque a China recebia a produção brasileira por um período mais longo, em virtude da disputa comercial da potência asiática com os Estados Unidos.

Este ano, no entanto, as exportações brasileiras caíram de forma mais acentuada, embora de um nível muito elevado. Inúmeros recordes mensais foram quebrados em 2020, especialmente em abril e maio, que registraram valores de 16,3 milhões e 15,5 milhões de toneladas, respectivamente. A China foi, de longe, o destinatário número um, tendo suas importações aumentado em particular pela crescente necessidade de ração para repor os estoques de suínos dizimados pela peste suína africana (PSA).

O fato de os preços da soja terem subido para uma máxima em 4 anos e meio, em novembro, está aumentando a pressão, que já é evidente há algum tempo, sobre as margens de processamento na China. Como resultado, o país cancelou recentemente alguns dos inúmeros pedidos que havia feito anteriormente de soja nos Estados Unidos. Junto com o clima melhor na América do Sul, essa foi uma das razões pelas quais os preços da soja caíram um pouco nos últimos tempos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.