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02/Dez/2020

MT reduz a estimativa de produção em 2020/2021

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) reduziu sua estimativa de produtividade de soja em Mato Grosso em 0,61 saca de 60 Kg por hectare, para 57,41 sacas de 60 Kg por hectare, 1,06% abaixo da projeção de novembro e 2,84% inferior ao rendimento médio obtido na safra 2019/2020. Com isso, a produção esperada para a temporada atual também foi cortada, de 35,868 milhões de toneladas projetadas em novembro para 35,489 milhões de toneladas agora, 1,06% a menos na comparação mensal, mas ainda 0,24% acima da produção da safra passada. Como ainda não foi finalizada a semeadura no Estado (faltam 0,35% das áreas), a estimativa de área cultivada continua em 10,302 milhões de hectares.

Os baixos e irregulares volumes de chuvas das últimas semanas têm prejudicado o desenvolvimento da soja em várias regiões do Estado, resultando em perda do potencial produtivo em algumas lavouras. Esse quadro ainda pode ser revertido caso as chuvas se normalizem nos próximos dias, mas ainda assim deve haver perda de rendimento. Levando em conta, entre outros fatores, o maior cultivo de materiais (sementes) superprecoces neste ano, as falhas de "stand" de plantas em vários locais e a situação atual de lavouras que já iniciaram o florescimento, espera-se uma redução na produtividade da soja no Estado. A necessidade de replantio no Estado preocupa produtores.

A estimativa é de que 2,51% das lavouras de soja do Estado precisarão ser replantadas, em virtude do déficit hídrico. No oeste de Mato Grosso, onde se cultiva muito algodão 2ª safra, a expectativa é de que 5,75% das áreas serão semeadas novamente. No noroeste, sudeste, centro-sul e parte do médio norte do Estado também houve problemas provocados por estresse hídrico, enquanto nas regiões norte e principalmente nordeste não foi observado tanto impacto da falta de chuvas e haverá menor replantio da oleaginosa. Com o replantio, os produtores provavelmente terão de arcar com aumento dos custos de produção com sementes, combustível, mão de obra e outras despesas, sem contar as possíveis perdas na 2ª safra de 2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.