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25/Nov/2020

Tendência de preços elevados na safra 2020/2021

Segundo o Itaú BBA, a valorização da soja observada na safra 2019/2020 deve se manter em 2020/2021. A expectativa é de balanço global apertado, principalmente por causa do cenário nos Estados Unidos. Na safra 2020/2021, 81% das exportações esperadas dos Estados Unidos já foram contratadas, o que contribui para impulsionar a Bolsa de Chicago. E isso joga a responsabilidade para a América do Sul, onde o plantio foi tardio e há risco maior no desenvolvimento da lavoura. Ressalta-se que a concentração do plantio e o ambiente de La Niña em que a lavoura está sendo desenvolvida na América do Sul, com risco principalmente para a Argentina e para a Região Sul do Brasil.

Além disso, apesar da produção volumosa esperada para o Brasil, o balanço no País deve ser apertado por causa do aumento das exportações. A China deve continuar com compras expressivas e, com isso, o prêmio do porto deve continuar sustentado. Os preços para produtores brasileiros também devem ser positivos. Com a Bolsa de Chicago subindo e câmbio desvalorizado, o preço interno também deve se manter elevado ao longo do próximo ano. O ano-safra 2020/2021 deve ter margens para os produtores superiores a 2019/2020, porque na safra anterior nem todos puderam se aproveitar da alta nas cotações.

Mas muitos produtores já tinham fixado preços na temporada passada. Para este ano, a estimativa é de que 60% da lavoura já esteja comercializada, a preços superiores aos de 2019/2020. O plantio tardio e concentrado traz desafios. Tem o risco de lavoura e, caso corra tudo bem, pode haver dificuldades na colheita, com mais áreas maturando para colher na mesma janela. Além disso, a capacidade de armazenagem e de logística deve ser mais testada. Haverá concentração maior na movimentação de grãos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.