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23/Nov/2020

Futuros não rompem resistência de US$ 12/bushel

Os contratos futuros de soja fecharam em alta na sexta-feira (20/11) na Bolsa de Chicago. O vencimento janeiro subiu 3,50 cents (0,30%) e fechou a US$ 11,81 por bushel. O sentimento entre os traders de grãos era de que os futuros da soja poderiam ultrapassar os US$ 12,00 por bushel nas negociações de sexta-feira (20/11) o que, caso ocorresse, seria a primeira vez desde junho de 2016. No entanto, isso não se confirmou.

Depois de atingir na máxima US$ 11,96 por bushel, a soja reduziu o ritmo de ganhos. Traders ficaram mais cautelosos após observar que esta foi a segunda vez que a soja para janeiro tentou superar os US$ 12,00 por bushel, máxima de 2016, sem sucesso. E não houve uma venda confirmada de milho ou soja dos Estados Unidos à China no sistema de reporte de vendas diárias em 9 dias. Ambos causaram uma onda de realização de lucros.

Ainda assim, relatório semanal de exportação divulgado na quinta-feira (19/11) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou que na semana anterior a China foi novamente o principal destino da oleaginosa exportada pelos Estados Unidos. A atitude dos fundos continua sendo o fator impulsionador do mercado. Embora existam fundamentos que continuam a ser monitorados, incluindo clima global e demanda de exportação, especialmente em soja, a maneira como os fundos reagem é o que está direcionando os futuros.

O clima no Brasil segue no radar do mercado. Chuvas atingiram partes da Região Sul nos últimos dias, mas traders continuam observando os mapas para averiguar se o padrão de seca será quebrado definitivamente. O recuo do óleo também limitou os ganhos da soja. O óleo vinha sustentando a soja nas últimas sessões. O vencimento janeiro do derivado caiu 17 pontos (0,44%) e fechou a 38,34 centavos de dólar por libra-peso.