10/Nov/2020

Além das revisões, para baixo, da safra de grãos dos Estados Unidos, feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na semana passada, e as condições excessivamente secas na América do Sul, a alta demanda chinesa é outro fator importante para a escalada de preços dos grãos. Isso ocorre porque a demanda por ração na China está aumentando, conforme são reabastecidos os estoques de suínos nas instalações profissionais.

Dados recentes divulgado por autoridades alfandegárias da China relataram no fim de semana, que as importações chinesas de soja em outubro totalizaram 8,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 41% no comparativo anual. A estiagem nas áreas produtoras do Brasil também ganha destaque. É perceptível agora que a oferta do Brasil está caindo.

Daí, a peculiar situação de o Brasil não ter soja suficiente para o consumo interno, apesar de ter colhido uma safra recorde. A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) prevê que o Brasil deve importar, este ano, 1 milhão de toneladas de soja dos países parceiros do Mercosul, e de outros países por conta de tarifas reduzidas temporariamente. Um navio já estaria partindo dos Estados Unidos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.