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20/Out/2020

Importação: setor industrial aprova corte de tarifa

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) avaliou que a redução temporária das tarifas de importação para soja e milho no Brasil, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), é uma boa medida, tendo em vista o período de entressafra atual. Os elevados preços da soja aumentaram os preços dos seus processados, pressionando os custos da indústria de proteína animal, do óleo comestível e do biodiesel. Cerca de 35% da soja brasileira é industrializada no Brasil, produzindo farelo proteico e óleo vegetal.

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu na sexta-feira, em reunião extraordinária, a partir de propostas apresentadas pelos ministérios da Agricultura (sobre a soja) e da Economia (sobre o milho) zerar a alíquota do imposto de importação para soja em grão, farelo e óleo e para milho a fim de manter o equilíbrio na oferta desses produtos no mercado doméstico. A suspensão temporária do imposto de importação para soja (grão, farelo e óleo) valerá até 15 de janeiro de 2021.

Em relação ao milho, as importações brasileiras sem taxas poderão ocorrer até 31 de março de 2021. O comportamento do mercado foi atípico em 2020 devido à crise global relacionada à pandemia do novo coronavírus. Os importadores da soja brasileira se anteciparam e compraram volumes acima do esperado. Além disso, variáveis macroeconômicas, tais como taxa de câmbio desvalorizada e elevação do preço em dólar da soja no mercado internacional, também estimularam exportações antecipadas, reduzindo a disponibilidade de soja no período de entressafra. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.