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30/Set/2020

China compra dos EUA por necessidade doméstica

O elevado volume de compras chinesas de grãos norte-americanos nos últimos meses atende mais a uma necessidade da potência asiática do que o cumprimento da primeira fase do acordo comercial fechado com os Estados Unidos no início deste ano. Mas, em vez de refletir o desejo de cumprir suas obrigações para com os Estados Unidos, a compra da China reflete principalmente oportunidade de preços baixos e um aumento nas necessidades de importação mais amplas do país.

O número de suínos tem aumentado na China, após controlar a peste suína africana (PSA), o que resultou em uma maior demanda por ração animal à base de soja e de milho. Ao mesmo tempo, os danos climáticos à safra de milho da China significam que o país deve recorrer a importações para atender à demanda interna, o que não é comum. Parece provável que a China estaria comprando mais produtos agrícolas dos Estados Unidos de qualquer maneira, independentemente do acordo fechado em janeiro.

A China está cobrindo um déficit no abastecimento doméstico, ao mesmo tempo que parece mostrar disposição de ceder na disputa comercial. Mas, as compras não oferem qualquer aumento significativo para os preços. O aumento da demanda chinesa por milho e soja já deve estar precificado pelo mercado. E o quadro geral é que os estoques globais permanecem altos, o que funcionará como um teto para os preços daqui para frente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.