28/Set/2020

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta na sexta-feira (25/09). Traders aproveitaram os preços mais baixos da commodity para recomprar contratos, após o mercado ter recuado nas quatro sessões anteriores e acumulado perda de 4,2% no período. Além disso, os preços romperam os US$ 10,00 por bushel, mas não conseguiram se manter abaixo desse nível, o que estimulou compras. O vencimento novembro ganhou 2,50 cents (0,25%) e fechou a US$ 10,02 por bushel.

Na semana anterior, os contratos atingiram seu maior nível em mais de dois anos, refletindo a forte demanda da China pelo grão produzido nos Estados Unidos. Porém, nos dias 23 e 24 de setembro, os exportadores não relataram vendas de mais de 100 mil toneladas de soja para o país asiático, o que impediu uma alta mais acentuada dos preços. Até a última quarta-feira (23/09), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tinha anunciado vendas avulsas para a China por 14 dias úteis seguidos, totalizando 3,323 milhões de toneladas.

Essa ausência de vendas, combinada com a pressão da colheita, deve pesar sobre os futuros. Na quarta-feira (30 de setembro), o USDA publica seu relatório trimestral de estoques. Traders aguardam também o levantamento semanal da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) com o posicionamento de fundos de investimento. O relatório anterior mostrou que os fundos elevaram suas apostas na alta das cotações de soja na semana encerrada em 15 de setembro. O saldo comprado desses agentes aumentou 10,9% no período, passando de 171.268 para 189.973 lotes.