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25/Ago/2020

Futuros em leve alta com previsão de menor safra

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta segunda-feira (24/08), com sinais de que a produção dos Estados Unidos deve ficar abaixo do que se esperava anteriormente. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 1,00 cent (0,11%) e fechou a US$ 9,05 por bushel. Na sexta-feira (21/08), após o fechamento do mercado, a publicação Pro Farmer divulgou estimativas que apontam para uma safra abundante nos Estados Unidos, mas não tão grande quanto a prevista pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Participantes da expedição de safra Pro Farmer Crop Tour, que percorreu lavouras em sete estados do Meio Oeste na semana passada, estimaram que agricultores devem colher 118,73 milhões de toneladas de soja em 2020/2021, com rendimento médio de 3,53 toneladas por hectare. A projeção mais recente do USDA é de 120,42 milhões de toneladas, com produtividade de 3,58 toneladas por hectare. A Pro Farmer destacou, porém, que o potencial produtivo é grande. A contagem de vagens é consistentemente alta, com exceção de Iowa, onde o vento e a seca prejudicaram a safra. Mas, os campos estão secos, o que significa que chuvas são necessárias para que a safra de soja termine forte.

Se chover até o começo de setembro, os grãos vão se encher e elevar a produtividade média nacional. Se o clima continuar seco, algumas vagens serão abortadas. O desempenho do óleo de soja, que subiu quase 1%, contribuiu para os ganhos. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo avanço do petróleo, que faz com que refinarias nos Estados Unidos tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. A alta foi limitada pela ausência de novas compras chinesas nesta segunda-feira (24/08).