06/Ago/2020

Até julho, 98,05 milhões de toneladas de soja brasileira haviam sido destinadas para atender o processamento interno e a exportação. O número supera em 27% o observado em igual período de 2019 (77 milhões de toneladas) e em 15% o verificado de janeiro a julho de 2018 (82,66 milhões de toneladas). As exportações no Brasil totalizaram 70,72 milhões de toneladas até julho, e o esmagamento, 27,33 milhões de toneladas. Os avanços registrados ante o ano anterior e 2018 estão relacionados ao crescimento no consumo mundial da soja e derivados mesmo com uma possível recessão em 2020. Enquanto a soja em grão na média nacional subiu 25% em 2020, o mercado de farelo de soja tem alta base São Paulo de 35%. E, no mesmo período, também para São Paulo, o óleo teve alta de 18%.

As exportações acumulam alta de 38% na comparação com o período de janeiro a julho de 2019 (51,17 milhões de toneladas), após um recorde de 56,47 milhões de toneladas nos sete primeiros meses de 2018. O esmagamento, considerando amostra de 100% das indústrias do Brasil, avançou 6% ante janeiro a julho do ano passado (25,82 milhões de toneladas). Supera também os 26,19 milhões de toneladas de igual período de 2018. A expectativa é de que o fluxo seguirá firme nos próximos meses, embora com tendência de perda de ritmo. Considerando que o ano foi marcado por avanço de 3% na produção, resultando em 3,981 milhões de toneladas a mais de oferta total, o consumo total nessa temporada deve confirmar algo próximo de 6% de incremento, ritmo bem inferior ao avanço observado até o momento. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.