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05/Ago/2020

Tendência é de preços firmes com ofertas restritas

Segundo o Itaú BBA, o Brasil deve ter preços firmes de soja nos próximos meses diante da menor disponibilidade do grão no mercado doméstico com o ritmo acelerado das exportações e as boas margens de esmagamento. Isso tende a fazer com a que 'briga' pelo que ainda falta de soja a ser comercializada (muito pouco) seja bastante grande. É destaque o aumento da importação em julho. Os preços subiram no País em julho apesar da valorização do Real ante o dólar. Em Mato Grosso, na região de Sorriso, a soja aumentou 6%, chegando a ser comercializada a R$ 105,33 por saca de 60 Kg.

Os grandes fatores por trás dessas altas foram o salto dos prêmios nos portos e a boa demanda no mercado doméstico, o que ajuda a consolidar a percepção de balanço bastante apertado no Brasil. Para setembro, os prêmios no Porto de Paranaguá (PR) da soja em grão e do óleo subiram 44% e 233%, respectivamente. Quanto aos preços internacionais, o espaço é limitado para altas significativas dos futuros na Bolsa de Chicago. Do lado da oferta, a expectativa ainda é de uma grande safra 2020/2021 nos Estados Unidos diante das boas condições da lavoura e das perspectivas positivas de clima.

É possível que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revise para cima a expectativa de produtividade da safra norte-americana. Esse cenário, combinado com uma expectativa de aumento de produção na América do Sul na esteira, principalmente, do crescimento de área no Brasil deve deixar o balanço global em níveis confortáveis. Contudo, agosto é um mês decisivo para a definição do tamanho da safra nos Estados Unidos. Qualquer piora do cenário de clima pode abrir espaço para alguma alta das cotações em na Bolsa de Chicago. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.