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15/Jul/2020

Concorrência entre Brasil e EUA em vendas à China

A concorrência entre Estados Unidos e Brasil pelas exportações de soja para o mercado chinês deve aumentar na safra 2020/2021. Em parte, porque a safra norte-americana deve ser significativamente maior do que no ano passado e, em parte, em virtude da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China. Entre os fatores que sinalizam a perspectiva de aumento das vendas externas da oleaginosa norte-americana para o país asiático pode-se citar a estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de que as exportações de soja norte-americana devem passar de 45 milhões de toneladas na safra 2019/2020 para cerca de 56 milhões de toneladas na temporada 2020/2021.

Se isso acontecer, será muito positivo, afinal, a retórica entre os Estados Unidos e a China é agressiva e não faltam questões controversas como a concorrência no setor de alta tecnologia, o surgimento do novo coronavírus, a autonomia de Hong Kong, entre outras. O governo norte-americano não cogita o fechamento de uma segunda fase do acordo comercial neste momento. Para o Brasil, o USDA prevê que as exportações caem de 89 milhões de toneladas na safra 2019/2020 para 83 milhões de toneladas no ciclo 2020/2021. Foi o Brasil em particular que forneceu o produto que permitiu que as importações de soja da China aumentassem para um novo recorde de mais de 11 milhões de toneladas em junho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.