15/Jul/2020

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta terça-feira (14/07), com sinais de demanda da China pelo grão norte-americano. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores relataram vendas de 129 mil toneladas de soja para o país asiático, com entrega prevista para o ano comercial 2020/2021.

O anúncio ajudou a dissipar temores sobre o futuro do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que influenciaram os negócios na sessão anterior. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 2,25 cents (0,26%) e fechou a US$ 8,77 por bushel. A competição entre Estados Unidos e Brasil pelas exportações de soja para o mercado chinês deve ser mais acirrada na safra 2020/2021.

Em parte, porque a safra norte-americana deve ser significativamente maior do que no ano passado e, em parte, por causa da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China. A piora da qualidade das lavouras nos Estados Unidos também deu suporte às cotações. O USDA informou que 68% da safra de soja do país apresentava condição boa ou excelente até o dia 12 de julho, uma queda de 3% ante a semana anterior.

Preocupações com o aumento dos casos de Covid-19 em alguns estados norte-americanos limitaram os ganhos. O governo da Flórida registrou na manhã desta terça-feira (14/07) mais 9.194 casos do novo coronavírus, elevando o total de infecções confirmadas para 291.629. O número de novos óbitos registrados foi de 132, o maior desde o primeiro caso de Covid-19 no estado.