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08/Jul/2020

China: importações devem crescer em 2020/2021

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em relatório divulgado nesta terça-feira (07/07), a importação de soja pela China deve atingir 91 milhões de toneladas na safra 2020/2021. Se confirmado o volume, será 1% maior que o importado pelo país asiático na temporada atual, de 90 milhões de toneladas. A estimativa representa um incremento de 5 milhões de toneladas e 6 milhões de toneladas para a safra atual e próxima, respectivamente, ante a previsão anterior do USDA. A revisão deve-se à recuperação contínua do setor de proteínas e ao aumento expressivo nos embarques de maio e junho.

Principalmente devido às preocupações dos importadores sobre o potencial impacto da Covid-19 sobre a oferta de soja do Brasil e uma mudança para estocagem em preparação para possíveis interrupções no fornecimento relacionadas aos bloqueios. As importações acima da média da oleaginosa brasileira resultaram em embarques recordes acima de 58 milhões de toneladas nos primeiros oito meses do ano comercial 2019/2020. A rápida depreciação da moeda brasileira também incentivou os comerciantes brasileiros a vender volume recorde de soja para a China nos primeiros meses de 2020. As importações de junho provavelmente devem ultrapassar 10 milhões de toneladas. A produção local da oleaginosa deve alcançar 18 milhões de toneladas no ciclo 2020/2021, 700 mil toneladas a mais que na temporada 2019/2020.

Em resposta a uma taxa estável de subsídio estatal e aos preços elevados da oleaginosa durante os meses de semeadura em 2020. O incremento tanto na produção nacional quanto nas importações de soja pela China é atribuído à perspectiva de alta no consumo doméstico, com maior volume destinado ao esmagamento para farelo de soja. Espera-se que a recuperação do setor suíno e o crescimento da produção de aves da China aumentem o uso de farelo de soja como ração animal durante a próxima safra. Aproximadamente 69,8 milhões de toneladas devem ser destinadas para alimentação animal na safra 2020/2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.