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24/Jun/2020

Exportador de soja garante segurança das cargas

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) vai enviar uma carta ao governo chinês com informações sobre a segurança das cargas de grãos exportadas pelo Brasil e as medidas adotadas na cadeia para evitar contaminação entre seres humanos com o novo coronavírus. Empresas exportadoras de grãos receberam do governo chinês mensagem manifestando preocupação com o risco de contato com o vírus nas cargas importadas e pedindo uma declaração de que o produto embarcado estaria livre do novo coronavírus. A carta vai esclarecer que o Brasil cumpre as normas internacionais para transporte de grãos, que o processo de carregamento de navios é mecanizado e que qualquer vírus que possa estar na carga na saída do Brasil não sobreviveria à viagem de 45 dias daqui até a China no porão dos graneleiros.

A possibilidade de contágio só haveria no trânsito de seres humanos de um país para outro, mas os protocolos para evitar a transmissão estão sendo seguidos à risca. Está sendo esclarecido, através da carta, que todos os protocolos de segurança relativos a pessoas estão sendo obedecidos, e, como os processos são completamente automatizados, não há nenhuma razão para a China se preocupar com problemas relativos à soja e aos derivados. As evidências indicam impossibilidade de transmissão por meio da carga. O Brasil está exportando desde o início da pandemia e não se tem notícia de nenhum caso que tenha sido transmitido por soja e derivados. A carta será enviada ao governo da China o mais rápido possível.

A Anec não espera qualquer restrição chinesa à exportação de unidades de grãos no Brasil que possam vir a ter casos do novo coronavírus. O Ministério da Agricultura confirmou que a China solicitou ao Brasil informações sobre adoção de medidas de prevenção contra o Covid-19 e paralisação de unidades industriais no País por causa de casos da doença. Quanto aos setores que estariam incluídos na solicitação de informação do governo chinês, o ministério informou que o pedido foi de forma genérica, mas o foco da preocupação é a indústria de carne. Até o momento, o ministério não recebeu qualquer solicitação de informação sobre exportação de grãos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.