16/Jun/2020

Segundo o Itaú BBA, a profissionalização da produção de suínos na China deve estimular o consumo de soja no país para alimentação animal. A profissionalização da produção exige maior rigor na alimentação dos animais, com maior uso de ração industrializada e menor uso de restos de vegetais e outros alimentos. Diante desse cenário, o país tende a importar maior volume de soja para transformação em farelo e utilização na ração animal.

Antes da epidemia da peste suína africana (PSA) no país, a criação do plantel suíno era feita geralmente por produtores informais e pequenos, sem estrutura sanitária. Com o avanço da epidemia, o governo chinês tem feito vários esforços para incentivar a profissionalização da atividade e assim garantir maior segurança alimentar. A meta da China é de que, até 2025, metade da produção seja formalizada. Essa foi a saída que encontraram para a reconstrução do plantel após a doença.

Durante esse processo, o Brasil deve continuar sendo um dos principais fornecedores de soja para o país asiático. Relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que a exportação de soja do Brasil para a China deve continuar firme mesmo após a guerra comercial. O incremento da demanda de importações de soja do Brasil pela China ainda está por vir, mesmo após os volumes recordes já enviados para o país asiático. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.