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03/Jun/2020

China deve manter importações de soja dos EUA

Apesar do acirramento na tensão comercial entre Estados Unidos e China, o país asiático fará questão de manter aberta e segura a importação norte-americana. A diversificação de suas fontes de suprimentos provavelmente será do interesse do país, principalmente porque a cadeia de oferta está sob risco por causa da disseminação do novo coronavírus no Brasil, que agora é o principal fornecedor da China. Ainda não se sabe o impacto real da escalada do conflito geopolítico entre os dois países, apesar dos relatos de que o governo chinês teria instruído empresas estatais a suspenderem compras de produtos agrícolas norte-americanos, como soja, carne suína, milho e algodão.

No entanto, foi relatado ao mesmo tempo que as empresas chinesas estatais encomendaram, na segunda-feira (1º/06) três carregamentos (aproximadamente 180 mil toneladas) de soja nos Estados Unidos para entrega em outubro e novembro. Está claro também que a primeira fase do acordo sino-americano até o momento decepcionou as expectativas e isso não pode ser responsabilizado apenas pela pandemia de Covid-19. Pelos termos do acordo, a China deveria adquirir US$ 32 bilhões a mais em produtos agrícolas dos Estados Unidos em 2020 e 2021, tendo como referência o montante desembolsado em 2017, antes do conflito comercial.

Naquela época, a China havia importado produtos agrícolas dos Estados Unidos no valor de US$ 24 bilhões, mais da metade gasto com compras de soja. Em compensação, no primeiro trimestre deste ano, as compras de soja norte-americana pela China somam US$ 1 bilhão, quantidade habitual antes da negociação dos impasses. Os Estados Unidos ainda têm grandes esperanças no acordo e espera importação expressiva da China na safra 2020/2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.