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28/Mai/2020

Biodiesel: antecipação da B13 volta a ser discutida

Em reunião no dia 26 de maio com o ministro de Minas e Energia (MME), a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) recebeu a informação de que a proposta de elevar de 12% para 13% a mistura do biodiesel ao diesel será levada à reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no dia 4 de junho, apesar de ter sido negada anteriormente. A medida será discutida com os ministros da Economia e da Agricultura, depois que o setor mostrou as vantagens de se elevar a mistura. O setor depende do biodiesel para conseguir reter uma parcela pouco acima de um terço da soja produzida, para esmagamento no Brasil.

Preservando a demanda de biodiesel, em detrimento de uma mínima diferença na importação de diesel fóssil, o Brasil garantiria a retenção dessa parcela de grão, já pequena, para o esmagamento do segundo semestre. A medida garante benefícios para as cadeias que dependem do farelo, tanto para a alimentação do mercado interno, quanto para a exportação das carnes e derivados, que vem operando em ritmo muito forte em 2020. Essa é a única alternativa no curto prazo para atravessar o segundo semestre de 2020.

Na primeira reunião sobre o assunto, no dia 22 de maio, o aumento foi descartado pelo Comitê RenovaBio. A demanda visava a ajudar a indústria do biocombustível durante a crise da pandemia, que reduziu a demanda por diesel e, com isso, diminuiu a venda dos produtores de biodiesel. O setor de biodiesel reivindica também aumento gradativo da mistura para 20%. Hoje, a previsão é de atingir 15% em 2023, com aumento de 1% por ano. O aumento da mistura no diesel teria também o benefício da redução da emissão de gases de efeito estufa no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.