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14/Mai/2020

USDA eleva a previsão das exportações brasileiras

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou em 6,5% a previsão de exportação do Brasil em 2019/2020, de 78,5 milhões de toneladas para 84,0 milhões de toneladas. Por outro lado, o governo norte-americano reduziu em 6,0% a previsão de exportação dos Estados Unidos, de 48,31 milhões de toneladas para 45,59 milhões de toneladas, e da Argentina, de 8,20 milhões de toneladas para 8 milhões de toneladas.

A previsão de venda externa do Paraguai foi mantida em 5,9 milhões de toneladas. Do lado dos principais importadores, foi elevada a previsão de importação da China em 2019/2020, de 89 milhões de toneladas para 92 milhões de toneladas, mas foi mantida a projeção de importação da União Europeia, em 15,10 milhões de toneladas. Para a safra 2020/2021, as exportações do Brasil devem ser de 83 milhões de toneladas, 1 milhão de toneladas abaixo do previsto para 2019/2020, e aumento de 22,4% nas vendas externas dos Estados Unidos, para 55,79 milhões de toneladas.

As exportações de Argentina diminuirão de 8 milhões de toneladas para 6,5 milhões. As exportações do Paraguai aumentarão de 5,9 milhões de toneladas para 6,3 milhões de toneladas. As importações chinesas em 2020/2021 chegarão a 96 milhões de toneladas, 4 milhões de toneladas a mais do que o previsto para a temporada atual. A União Europeia deve importar 14,90 milhões, queda de 1,3% ante o ciclo atual.

Com uma maior demanda global por importação de soja para 2020/2021, liderada por ganhos esperados para a China, espera-se que a participação dos Estados Unidos na exportação global suba para 34% em relação aos 30% de 2019/2020, menor patamar já registrado. O consumo chinês de farelo proteico deve crescer à medida que a China se recupera do surto de peste suína africana (PSA), o que tende a elevar as importações de soja do país. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.