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14/Mai/2020

Soja do Brasil manterá competitividade até agosto

A soja brasileira deve seguir competitiva no mercado internacional e o Brasil vai continuar exportando grandes volumes da oleaginosa pelo menos até agosto. A soja brasileira tem vantagem até agosto ante a soja norte-americana. A partir de setembro, a soja dos Estados Unidos tende a dominar o mercado. Assim, o País deve terminar o ano com estoque muito baixo. O Brasil está se beneficiando de uma taxa de câmbio favorável à exportação. A desvalorização do Real aumenta a competitividade da soja brasileira.

Além disso, o Real enfraquecido está tornando tanto a soja quanto a logística mais baratas para o importador. O setor está construindo uma rentabilidade bastante robusta em Estados que tiveram boa produtividade. A exceção é o Rio Grande do Sul, que teve perdas por causa da seca na safra de verão (1ª safra 2019/2020). Para a safra 2020/2021, 37% da produção brasileira já está comercializada. A relação de troca está positiva e as margens, satisfatórias. Isso tem impulsionado negócios da safra 2020/2021, com o produtor tentando garantir margens com a antecipação da comercialização.

O dólar acima de R$ 5,00 garante rentabilidade e, aliado à comercialização antecipada, deve impulsionar a área plantada. As importações chinesas devem atingir 91 milhões de toneladas, ante 83 milhões de toneladas em 2018/2019. O esmagamento na China já voltou a um patamar de normalidade. Os estoques baixaram em fevereiro devido à paralisação de atividades com a pandemia de coronavírus. O Brasil deve buscar todos os mercados, mas é incorreta e inoportuna a conversa de não fazer negócio com a China ou criar dificuldade na relação com os chineses. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.