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23/Abr/2020

Fertilizantes: preços estão mais baixos em dólares

Aproveitando a queda nos preços dos fertilizantes motivada, principalmente, pela redução de demanda em outros países que consomem muito destes produtos, como Estados Unidos e Índia, os agricultores brasileiros têm se antecipado e aproveitando o momento. O MAP estava em US$ 270 a tonelada sobre o navio em dezembro do ano passado, chegou a US$ 340 no fim de fevereiro e agora está sendo negociado em patamares entre US$ 310 e US$ 320 a tonelada. Convertendo para Reais, como estamos com dólar na máxima, os preços estão mais caros que ano passado. Então é necessário avaliar a relação de troca e não descasar a compra de fertilizantes da comercialização do grão, porque tem muita incerteza pela frente por causa do coronavírus. Os produtores estão fechando negócios desde o ano passado, com o dólar beneficiando também preços como os da soja, por exemplo.

O cloreto de potássio seguiu o mesmo comportamento dos fosfatados, mas caindo mais paulatinamente, com redução forte da demanda nos Estados Unidos e em países da Ásia que têm como carro-chefe o óleo de palma. Em abril do ano passado, o cloreto estava cotado a US$ 345 a tonelada e hoje as cotações no porto estão entre US$ 215 e US$ 225. No caso do cloreto, a queda em dólar foi muito maior que a alta do câmbio e os preços em Reais estão mais baixos do que no ano passado. No segmento de nitrogenados, o mercado é mais volátil, e o principal player é a Índia, com lockdown decretado até dia 3 de maio. No mercado internacional, a ureia está cotada atualmente a US$ 237 a tonelada e na mesma época do ano passado estava a US$ 250. Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.