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14/Abr/2020

Futuros de soja em queda com a aversão a risco

Os futuros de soja fecharam em queda nesta segunda-feira (13/04) na Bolsa de Chicago. Os negócios foram influenciados por um sentimento global de aversão a risco motivado por temores quanto ao efeito econômico da pandemia de coronavírus. O mercado também acompanhou o desempenho do óleo de soja, que caiu 1,77%. O derivado, por sua vez, foi pressionado pela forte queda do óleo de palma. Os dois óleos vegetais são concorrentes em alimentação e na fabricação de biodiesel. O vencimento julho da soja em grão recuou 8,75 cents (1%) e fechou a US$ 8,62 por bushel.

O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras, também pesou sobre as cotações. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve colher uma safra robusta em 2019/2020. Na quinta-feira (09/04), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua estimativa para a produção brasileira de 126 milhões para 124,5 milhões de toneladas. O volume, porém, ainda representa um recorde.

Além disso, o governo dos Estados Unidos elevou sua previsão para reservas de soja norte-americana ao fim da temporada 2019/2020, de 11,57 milhões para 13,06 milhões de toneladas. Nesta segunda-feira (13/04), o USDA informou que 442.024 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana passada, aumento de 46,9% ante a semana anterior. Apesar da alta, o ritmo de embarques está abaixo do necessário para que a meta do USDA para o ano comercial, de 48,31 milhões de toneladas, seja alcançada.