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08/Abr/2020

EUA: concorrência com Brasil dificulta exportação

Compras escassas da China, a concorrência acirrada do Brasil e a crise do coronavírus dificultam as exportações de soja dos Estados Unidos. Os números de março, que até agora estão disponíveis apenas para mercadorias inspecionadas, e não para as realmente exportadas, apontam para o nível mais fraco desde pelo menos 2013. O volume exportado de soja do país no primeiro semestre da safra 2019/2020, de 30,5 milhões de toneladas, é 13% superior na comparação com igual período da temporada anterior, que foi dominada pelo conflito comercial entre Estados Unidos e China.

Contudo, em relação à média do mesmo período das safras entre 2014 e 2018, o volume representa queda de 25%. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) já espera em suas próximas previsões reduzir seus números para as exportações dos Estados Unidos e aumentar suas previsões para os estoques do país. O Brasil, o maior rival dos Estados Unidos, exportou 11,6 milhões de toneladas de soja somente em março, por outro lado, 30% a mais do que o recorde anterior deste mês, que remonta a 2016, e o segundo maior valor mensal já alcançado.

As exportações do País estão sendo favorecidas pela desvalorização do Real ante o dólar, que sofreu forte depreciação desde o início de março e o fim da semana passada. A nova safra no Brasil está chegando ao mercado com cerca de 80% das lavouras colhidas. A previsão é de safra recorde, com as projeções mais otimistas estimando 124 milhões de toneladas e as mais pessimistas sugerindo 120 milhões de toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.