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02/Abr/2020

Demanda e dólar elevado impulsionam os preços

Alguns mercados agropecuários parecem estar passando ao largo do atual cenário conturbado, em decorrência da pandemia de coronavírus, e seguem registrando bom ritmo de negociação e alta de preços. Nesta semana, os Indicadores de soja, milho e também o de arroz atingiram recordes nominais das respectivas séries do Cepea.

Quanto à soja, as firmes demandas externa e doméstica, a alta nos preços internacionais e o dólar elevado, que torna a commodity brasileira mais atrativa, têm impulsionado os valores no Brasil. Além disso, como forma de combater o avanço do coronavírus, o governo da Argentina limitou o movimento nos portos do país, cenário que favorece as vendas brasileiras de soja e derivados.

Nas últimas semanas, o ritmo de embarques da oleaginosa seguiu forte, com agentes sinalizando dificuldades para conseguir novas cotas portuárias até o final deste primeiro semestre. Nesse cenário, desde o início desta semana, o Indicador Paranaguá ESALQ/BM&F tem fechado acima de R$ 100,00 por saca de 60 Kg, sendo este o maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em março de 2006 para este produto.

Em termos reais, o maior patamar da série foi registrado em setembro de 2012, quando a oleaginosa foi negociada na média de R$ 130,41 por saca de 60 Kg (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). No dia 31 de março, o Indicador Paranaguá (PR) fechou a R$ 101,21 por saca de 60 Kg, acumulando alta de 12,63% em março. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.