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01/Abr/2020

Frete da soja em alta com escassez de caminhões

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o frete para transporte de grãos em alguns trechos de Mato Grosso subiu de 5% a 8%, refletindo a falta de caminhões para transporte de carga. Os caminhoneiros estão optando por trabalhar mais próximo de sua casa ou até ficando com o caminhão parado. A maioria dos fretes está sendo feita dentro do Estado. O trajeto até Miritituba (PA) é praticamente o único (ponta longa) em que a demanda está ocorrendo, pois o trajeto longo requer locais para descanso e reabastecimento, e em alguns outros trechos isso não está sendo possível.

Quanto à comercialização de soja, embora haja incerteza quanto ao impacto do coronavírus na economia global, o dólar acima de R$ 5,00 beneficia o mercado brasileiro de commodities, principalmente a soja disponível. A moeda norte-americana valorizada ante o Real aumenta a competitividade da oleaginosa brasileira, e a procura chinesa por soja da América do Sul continua forte. Apesar de algumas tradings estarem fora do mercado na última semana, parte das empresas continua operando no disponível.

O preço da soja nos portos brasileiros tem entrado em uma crescente valorização desde o início de fevereiro, e alcançou patamares recordes, o que se refletiu nas cotações dentro do Estado, um movimento atípico para o período de colheita. Entretanto, o câmbio tem efeitos diversos, uma vez que o setor depende de importação para grande parte da matéria-prima que utiliza para produzir (sementes, fertilizantes e defensivos). Mais da metade dos insumos para a próxima safra ainda precisam ser adquiridos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.