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19/Mar/2020

Argentina busca normalizar exportações de grãos

O ministério de Transportes da Argentina divulgou medidas para deixar claras regras para portos de exportação de grãos, esperando normalizar as atividades, que foram impactadas por atrasos após o país ter fechado suas fronteiras para conter o coronavírus. O movimento vem após problemas nos portos do maior exportador global de farelo e óleo de soja, que também é o terceiro maior exportador de milho e de soja. O presidente argentino Alberto Fernandez anunciou no domingo o fechamento das fronteiras para não residentes por 15 dias como medidas de precaução contra a propagação do coronavírus, após o país ter registrado 65 casos e duas mortes.

Mas a medida causou impactos nos portos devido a alguma incerteza sobre seu alcance e escala. Sindicatos de trabalhadores dos portos também estão agora ameaçando uma greve por preocupações com sua saúde. O ministro dos Transportes esclareceu em comunicado que as entradas de navios com bens comerciais nos portos argentinos não devem ser proibidas e que tripulações estrangeiras podem desembarcar se necessário caso não tenham sintomas e estejam navegando há 14 dias sem atracar as embarcações. Se o desembarque da tripulação não for necessário para as operações, eles não serão autorizados a desembarcar por 15 dias.

Antes do anúncio, o ministério disse que as medidas visavam dar clareza às atividades no nível regulatório e explicá-las aos sindicatos de trabalhadores. As medidas de prevenção ao contágio por coronavírus nas áreas portuárias não estavam sendo cumpridas e, se não fossem anunciados protocolos claros, os trabalhadores interromperiam as atividades nesta quarta-feira (18/03). Os problemas nos portos ocorrem em um momento de atividade relativamente baixa na Argentina, uma vez que agricultores estão começando a colher milho, enquanto a colheita da soja começa nas próximas semanas. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.