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12/Mar/2020

Preços globais da soja devem seguir pressionados

Segundo o Itaú BBA, as cotações dos futuros da soja na Bolsa de Chicago devem seguir influenciadas negativamente pela chegada da safra da América do Sul, notadamente Brasil e Argentina. Entretanto, algum "suspiro" para as cotações pode ocorrer caso seja observado um aumento mais substantivo das exportações da oleaginosa dos Estados Unidos para a China. O Brasil terá produção recorde da oleaginosa e, além disso, outro fator baixista pode ser a epidemia do coronavírus.

O fator que mais preocupa agora é que, apesar de os casos da doença estarem diminuindo na China, sua propagação tem acontecido de maneira mais rápida para outros países. Mesmo sob acordo comercial entre Estados Unidos e China, denominado “Fase 1”, a soja brasileira continua mais competitiva e deve seguir como a principal origem da importação chinesa no curto prazo. Para a safra 2020/2021, entretanto, o cenário de recuperação das vendas dos Estados Unidos para a China. Em termos locais, apesar da esperada redução dos prêmios nos portos com a chegada da safra, os preços tendem a se beneficiar pelo Real desvalorizado.

Com a pavimentação da BR-163, a queda no valor do frete já tem sido sentida, o que deve contribuir para uma melhor precificação nas regiões beneficiadas pela melhora na logística. Sobre a aquisição de insumos, a compra de fertilizantes concomitantemente à fixação das cotações de soja pode ser uma boa estratégia de gestão de risco, já que a relação de troca entre a saca de 60 Kg de soja e fertilizantes continua atrativa sob uma perspectiva história, embora tenha caído em fevereiro ante janeiro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.