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09/Mar/2020

Futuros de soja são pressionados por coronavírus

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (06/03). Traders continuaram buscando ativos de menor risco diante do aumento das preocupações com o impacto da epidemia de coronavírus sobre a economia mundial. O número de casos confirmados em todo o mundo ultrapassou 100 mil na sexta-feira (06/03), com 3.408 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Para a Moody's, o coronavírus prejudicará o crescimento econômico de muitos países ao longo do segundo trimestre.

A estimativa de expansão da China em 2020 foi reduzida pela agência de classificação de risco de 5,2% para 4,8%. O vencimento maio da oleaginosa recuou 5,75 cents (0,64%) e fechou a US$ 8,91 por bushel. Relatos de que a China concedeu isenções tarifárias para algumas esmagadoras do país importarem soja dos Estados Unidos não foram suficientes para impulsionar as cotações. As isenções fazem parte dos compromissos assumidos na assinatura da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China.

Os grãos têm pouca chance até que os temores relacionados ao coronavírus diminuam. Embora o coronavírus esteja dominando as negociações, o clima na América do Sul também está no radar de traders. Se a Argentina não tiver um volume adequado de chuvas na próxima semana, pode haver estresse nas lavouras de soja. A situação na América do Sul pode não ser tão crítica a ponto de mexer significativamente com os mercados, mas pode haver alguma influência altista do clima. O clima no Brasil, no entanto, deve continuar favorecendo uma safra robusta.