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02/Mar/2020

Futuros de soja em leve baixa com aversão a risco

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa na sexta-feira (28/02), refletindo um sentimento global de aversão a risco. Traders venderam contratos em resposta à forte queda dos mercados acionários ao redor do mundo, em meio a preocupações com o avanço do coronavírus fora da China e seu possível efeito sobre a economia mundial. Um indicador que mede a expectativa de volatilidade no mercado de ações na Bolsa de Nova York, conhecido como "índice do medo", atingiu na sexta-feira (28/02) seu maior nível desde a crise financeira de 2008.

O vencimento maio da oleaginosa recuou 2,25 cents (0,25%) e fechou a US$ 8,92 por bushel. Alguns traders de grãos acreditam também que o vírus pode fazer com que a China não cumpra os compromissos assumidos na primeira fase do acordo comercial com os Estados Unidos. É inevitável imaginar se a propagação do coronavírus dará aos chineses a desculpa para adiar as compras.

As cotações do grão também foram pressionadas pelo desempenho do óleo de soja, que recuou quase 2%. O derivado foi influenciado principalmente pela liquidação dos futuros de óleo de palma na Malásia. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram vendas de 135 mil toneladas de farelo de soja para as Filipinas. Essa venda e a expectativa de menor oferta da Argentina, sustentaram os ganhos do farelo e impediram uma queda mais acentuada da soja em grão.