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07/Fev/2020

Futuros de soja em alta com menor tarifa da China

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta quinta-feira (06/02). Os ganhos foram sustentados pela notícia de que a China vai reduzir tarifas sobre US$ 75 bilhões em produtos norte-americanos, como parte da primeira fase do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Os Estados Unidos também devem cortar tarifas sobre produtos chineses. No caso da soja, a tarifa será reduzida em 2,5%, passando de 30% para 27,5%. Mesmo que seja apenas um gesto simbólico, a medida resultou em um sentimento positivo no mercado.

O vencimento março da oleaginosa ganhou 1,00 cent (0,11%) e fechou a US$ 8,81 por bushel. Os ganhos, porém, foram limitados pela possibilidade de a China não comprar as quantidades de produtos agrícolas norte-americanos previstas no acordo. No dia 5 de fevereiro, o secretário de Agricultura norte-americano afirmou que os Estados Unidos terão de ser tolerantes caso o avanço do coronavírus afete a capacidade do país asiático de aumentar rapidamente suas compras. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras, também impediu uma alta mais acentuada dos preços. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.

Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publicados nesta quinta-feira (06/02) mostraram que exportadores do país venderam 703.800 toneladas de soja da safra 2019/2020, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 30 de janeiro. O volume representa alta de 76% ante a semana anterior e de 29% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2020/2021, foram vendidas 4 mil toneladas. A China não apareceu entre os principais compradores, mas isso já era esperado, já que o período coincide com o feriado do Ano-Novo Lunar chinês.